do copo vítreo
que você manuseou
harmoniosamente
você bebeu de mim, absorveu-me
Levou-me para dentro
Eu saciei sua sede momentânea
Fui proveitosa, inevitável
Mas, minha transparência
Fundiu-me ao copo
E logo veio a sentença:
Quebra-se!
Eu fui água pura
Deveria ter sido tinto?
Doce, enigmático,
inebriante?
Você me perceberia
e provaria mais
Você me perceberia
e provaria mais
Tênue, eu?
Eu tenho fogo nos olhos,
Vigor nos lábios
Frágil?
Eu mastigo vidros
fico impressionada sempre! parece que tens muita facilidade pra transferir vivências em palavras e transformá-las em arte! característica do talento que ficou guardado tanto tempo, eu acho.
ResponderExcluirmuito show de bola todas as postagens, em especial, esta última.
beijo