Mas os olhos permanecem acesos, arrebatados, negros - em traquinagem. Eles teimam em presenciar traçados, arranjos, o riscado, o reescrito.
Mas era para ser assim?
As costas doloridas queriam o colchão, forrado com o lençol estampado, surrado, com cheiro de recém-lavado.
Mas, a negritude dos olhos, precisava ver frases, algumas pelo menos, as necessárias.
Só que não poderia ser a todo custo. Haveria de ter leveza, intrepidez. Sim, haveria de ter Audácia!
Então, seria lindo o momento em que a palavra correria, sem nenhuma ajuda - nada de mão de pai segurando, por trás, o banco da bicicleta do rebento inseguro. A palavra correria, altiva, a ponto de se transformar em muitas: em todas as palavras do mundo.
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